“Desafios a prevenção e erradicação do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador no Brasil contemporâneo: metodologias e dispositivos”
Cursos Neca 2024
Cursos on-line
Nome do curso:
Desafios a prevenção e erradicação do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador no Brasil contemporâneo: metodologias e dispositivos práticos/operacionais
Realização:
NOVAS DATAS
– Dezembro: 5, 6, 12, 13, 19 e 20, das 8h às 12h
ATENÇÃO: As turmas são formadas com um número mínimo de participantes.
Além das datas aqui fixadas, estamos propondo a formação de novas turmas.
É POSSÍVEL NEGOCIAR AS DATAS COM A COORDENAÇÃO DOS CURSOS.
E-mail: anazagatti@neca.org.br
Carga horária total:
24 horas. Serão 6 encontros de 4 horas.
Plataforma de interação:
Zoom ou Google Meet
E-mail:
Formação 100% ao vivo. O professor estará on-line e ministrará a formação em tempo real, nos dias e horários
definidos na programação. Os recursos disponíveis na plataforma permitem interação entre professor/a e alunos/as durante toda a formação por áudio, por vídeo e por meio do chat.
Cada aula terá um link de acesso específico. Os links de acesso serão enviados ao/á aluno/a para o e-mail informado no formulário de inscrição.
Recomendamos a utilização de um computador ou notebook por aluno/a para que os recursos possam ser utilizados na sua totalidade e o aproveitamento seja o melhor possível.
Caso o acesso seja feito pelo celular e a plataforma escolhida seja o Zoom, será necessário baixar o aplicativo.
O Suporte Digital do Neca abrirá a sala com 15 minutos de antecedência, liberará os acessos e ficará disponível durante toda a aula, auxiliando alunos/as e professores/as nas atividades propostas e eventuais dificuldades.
Professor responsável:
José Carlos Bimbatte Junior
Psicólogo, consultor e educador, associado, fundador do Neca, consultor da Childhood-Brasil, há 35 anos atua em programas e projetos nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social em Organizações Públicas, Privadas e em Organizações Não Governamentais nacionais e internacionais. Destacando ações de diagnósticos sociais, elaboração e implantação projetos sociais, programas, serviços, planejamento, monitoramento, assessoria técnica, supervisão, capacitações, avaliação e construção de fluxos e processos.
Justificativa:
Apesar de todos os avanços legais, a herança secular de abusos deixou suas marcas e antigos pressupostos expressam-se em práticas ainda cotidianas. Observar a história da criança no Brasil, com base em dados oficiais, significa observar, sobretudo, o destino dado às crianças e aos adolescentes pobres, cujos direitos foram e continuam sendo, sucessivamente, violados.
Nesse sentido o Trabalho Infantil (TI) é uma das expressões mais insistentes e perversas, nas quais crianças e adolescentes são submetidos, já há mais de duas décadas do Século XXI.
Em 2022, o Brasil tinha 1,9 milhão de crianças e adolescentes com 5 a 17 anos de idade (ou 4,9% desse grupo etário) em situação de trabalho infantil. Esse contingente havia caído de 2,1 milhões (ou 5,2%) em 2016 para 1,8 milhão (ou 4,5%) em 2019, mas cresceu em 2022.
A prevenção e a erradicação do Trabalho Infantil não são assumidas efetivamente como prioridade pela sociedade e pelo poder público. Um sinal disso é o fato de que administradores públicos e atores do Sistema de Garantia de Direitos estão pouco capacitados para lidar com as questões do Trabalho Infantil. Podem ser citadas também as cadeias produtivas, formais e informais, que ainda persistem nas violações dos direitos de crianças e adolescentes.
É essencial conhecer as especificidades do fenômeno, considerar as diferenças regionais e culturais, mobilizar e capacitar pessoas e organizações, para desenvolver políticas públicas integradas, de prevenção e erradicação do TI. Através do conhecimento da realidade local dos municípios, elaboração de Planos de Prevenção e Erradicação, fluxos e protocolos.
Objetivo:
Instrumentalizar, teórica, técnica e metodologicamente, profissionais que atuam no Sistema de Garantias de Direitos da criança e do adolescente, proporcionando subsídios e conteúdo para o desenvolvimento de ações de prevenção, erradicação do Trabalho Infantil e proteção ao adolescente trabalhador.
Público a ser alcançado:
Operadores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes; Administradores(as) públicos(as), trabalhadoras e trabalhadores das políticas públicas; organizações governamentais e não governamentais, que atuem direta ou indiretamente com famílias de crianças e adolescentes; profissionais da saúde, educação, assistência social, conselheiro tutelar, conselheiros de direito, técnicos do poder judiciário, estudantes, entre outros.
Metodologia:
v Aulas expositivas.
v Conceituação.
v Debates.
v Reflexão de situações cotidianas vivenciadas pelos participantes.
v Filmes.
v Dinâmicas de grupo.
v Textos.
v Referência bibliográfica.
O Trabalho Infantil como Fenômeno Complexo e Multicausal
v Infância e adolescência no Brasil atual: Perspectiva sócio-histórica.
v Raízes Históricas e econômicas da inserção de crianças, adolescentes em situação de trabalho infantil no Brasil.
v Compreendendo e tipificando as principais formas de TI no Brasil contemporâneo:
v A Lei 10.097/2000 (Lei da Aprendizagem)
v O III Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção
ao Adolescente Trabalhador (2019-2022)
As Políticas Públicas na Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador
– Desafios das Políticas Públicas:
v Falta de integralidade do conjunto das políticas públicas, que deveriam articular ações planejadas e integradas de prevenção e erradicação do TI.
v Ausência ou inexistência de diagnósticos identificando(tipificando), georreferenciando e abordando em âmbito local crianças em situação de TI,
v Ausência ou inexistência de Comissões Municipais e Dos Plano Municipais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador.
v Metodologias de abordagem e encaminhamentos inadequadas e inoperantes, principalmente em situações mais complexas e delicadas, como exemplo nos casos de exploração sexual e narcotráfico.
v Subnotificação, falta de fiscalização das situações de TI.
v Dados do Cad. Único não são condizentes com as crianças em situação de TI, e com as que frequentam ou deveriam frequentar os Serviços de Convivência Comunitária e Fortalecimento de Vínculos ou contraturno escolar.
v Impasses e sobreposições de ações, desde a integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa Família (2006), considerando as especificidades do TI.
v Insuficiência e ou inexistência de políticas especificas voltadas para a primeira infância e principalmente adolescentes e jovens.
v Arrefecimento nos últimos anos das problemáticas do TI na agenda Nacional.
v Empresas não cumprem a cota mínima da Lei da Aprendizagem, fragilidade na fiscalização na aplicação da (Lei 10.097/2000).
– O papel de cada política/serviço/ator do Sistema de Garantia de Direito de Crianças, Adolescentes frente à Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador
v Agência ONU: Organização Internacional do Trabalho (OIT).
v Entes Federados: União, estados e municípios.
v A Sociedade Civil: Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Organizações não Governamentais.
v Conselho de Diretos da Crianças e Adolescente e a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador.
v Conselho Tutelar.
v Ministério Público Infância e Juventude.
v Ministério Público do Trabalho.
v Política de Assistência Social: Proteção básica (CRAS), Proteção Especial (CREAS), Vigilância Socioassistencial.
v Política de Educação: Escolas (educação infantil e ensino médio).
v Política de Saúde: atendimento aos agravos à saúde em consequência do TI, notificação compulsória.
v Política de Moradia.
v Política de geração de renda e segurança alimentar.
v Política econômica e macroeconômica.
Metodologias e dispositivos práticos/operacionais para Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador
v Instituindo a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, no âmbito do CMDCA.
v Identificando e georreferenciando as situações de TI em âmbito local.
v Elaborando o Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador.
v Elaborando fluxos e protocolos de atendimento as crianças e adolescentes em situação de TI.
v Elaborando estratégias/especiais de abordagem às crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, com foco especial nas inseridas piores formas de TI (exploração sexual e tráfico).
Sobre o curso:
“O Trabalho Infantil persiste a desafiar e exigir da gestão pública e da sociedade em geral respostas para sua prevenção e erradicação. O curso pretende oferecer aos participantes instrumentos e referências: teóricas, técnicas e metodológicas, proporcionando subsídios e conteúdo para o desenvolvimento de ações efetivas de prevenção, erradicação do Trabalho Infantil e proteção ao adolescente trabalhador.”
Investimento:
Valor por inscrição: R$500,00 (Quinhentos reais)
Consulte desconto na inscrição de 3 ou mais técnicos da mesma instituição.
Forma de contratação e pagamento:
Empenho – Transferência Bancária, Boleto ou Pix.
Certificação:
· O Certificado Digital será encaminhado por E-mail, no prazo de 5 dias úteis, após o término de cada formação.
· É proibida a captação de som ou imagem das aulas, bem como o seu compartilhamento por qualquer meio de comunicação ou mídia eletrônica.
· A confirmação do curso e sua realização nas datas programadas está condicionada a um número mínimo de inscritos/as com participação confirmada.
· Este curso pode ser oferecido exclusivamente para seu município.
· Outras formações poderão ser elaboradas de acordo com a sua demanda.
· Mais informações pelo e-mail: cursos2024@neca.org.br
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